Situação insustentável
A visita que fizemos, no final do ano passado, com os alunos de arquitetura da Fainor ao presídio de Vitória da Conquista, revelou uma situação muito difícil.
O objetivo foi fazer um primeiro reconhecimento do local para depois propor reformas que melhorem as condições dos presos. E o que vimos foi terrível. Pessoas amontoados em pequenas celas, em péssimas condições, sem opções de lazer ou de educação, entregues ao ócio e ao seu próprio desespero.
Sabemos que muitos daqueles presos são pessoas muito violentas e cometeram crimes hediondos. Eles tem que pagar pelos seus crimes, mas afinal o sistema carcerário é feito apenas para punir ou para tentar recuperar?
E essa punição pode ser uma tortura infinita, em que as pessoas são submetidas a anos seguidos de encarceramento em espaços minúsculos, com direito a apenas a uma banho de sol em um pátio sem nada? Que tipo de gente sai de um regime daqueles? Porque a maioria deles um dia vai sair dali, e com certeza tenderá a querer devolver à sociedade todo esse sofrimento.
Um novo presídio está sendo construído na cidade com instalações bem melhores, segundo soubemos, mas o atual permanecerá para os presos provisórios.
Numa próxima visita pretendemos conversar com o diretor para ver quais são seus planos de melhoria e à partir daí elaborar um projeto de melhoria que dê um mínimo de dignidade ao prisioneiro.
A mãe de todas as batalhas
Quando Sadam Hussein disse, em 2003, que a invasão do Iraque pelos Estados Unidos e europeus seria a mãe de todas as batalhas, todos riram e disseram tratar-se de mais uma bravata do ditador árabe.
Agora, passados doze anos, o terrorismo se espalha por todo o Oriente Médio, Europa e pelo próprio território americano, com requintes de barbárie e extremos de crueldade.
Certos estamos os latino-americanos, que nos mantivemos distantes de toda aquela sangueira, nos aliando aos russos, chineses, indianos e sul-africanos em busca de um novo caminho de desenvolvimento.
Nova temporada de Autópsia, um mix de textos de Plínio Marcos, acontece em Brasília o domingo, dia 22, na Funarte, com sessões as 19,00 e 21,00 h. Imperdível!
Trabalho da Fainor repercute em propostas da Prefeitura de Vitória da Conquista
Evento realizado ao final de 2014, apresentou propostas para a cidade
Os trabalhos apresentados pelos alunos do oitavo semestre da Faculdade de Arquitetura da Fainor, em dezembro de 2014, no evento intitulado Revitalização Urbana de Vitória da Conquista, vem repercutindo nas novas propostas lançadas pela prefeitura do município, revelando a importância da integração entre a academia e os poderes públicos.
O recente lançamento da proposta da Avenida Perimetral, obra que já vinha sendo estudada pela Prefeitura há algum tempo, incorporou a proposta da linha de VLT elaborada por um dos grupos que participaram da apresentação, como solução para a mobilidade urbana da terceira maior cidade da Bahia.
Ponto para a Faculdade de Arquitetura da Fainor e também para a Prefeitura Municipal.
Agora, que o curso de arquitetura entra no seu último ano, várias propostas de projetos para TCC (Trabalho de Conclusão de Curso), envolvem soluções arquitetônicas e urbanísticas que terão muito a acrescentar à cidade.
É esperar para ver.
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