Acordo histórico
Brasil e Argentina fizeram um acordo histórico na área militar. Além da venda de 24 aviões supersônicos Gripen, que serão produzidos no Brasil pela Embraer, o Brasil se comprometeu a não deixar que barcos ou aviões ingleses utilizem os portos e aeroportos brasileiros, em caso de conflito com a Argentina pelas ilhas Malvinas.
Na prática o acordo sela uma aliança militar estratégica entre os dois maiores países da América Latina, contra os interesses colonialistas europeus e norte-americanos. Só está faltando denunciar aquele tratado anacrônico, firmado no tempo de guerra fria, entre os Estados Unidos e todos os países da América, intitulado TIAR (Tratado Interamericano de Assistência Recíproca), que garante aos Estados Unidos o direito de intervenção se qualquer país de fora do continente entrar em guerra com um país americano. O tratado foi feito contra a antiga União Soviética, que não existe mais, e foi desprezado pelos Estados Unidos quando a Argentina entrou em guerra com a Inglaterra. Em vez de defender o país sul-americano, Washington ficou a favor dos ingleses, rasgando na prática o acordo.
Fim de um anacronismo político
E por falar em anacronismo, o aperto de mãos entre os presidentes Barack Obama, dos Estados Unidos, e Raul Castro, de Cuba, sela o fim de uma situação anacrônica. Tendo a China Comunista como um de seus maiores parceiros comerciais, os americanos insistiam em manter o bloqueio criminoso contra Cuba, porque o país é governado por um partido também comunista.
A desistência dos americanos em dobrar o regime cubano, mostra que sua política foi ineficaz e prejudicial às suas relaçõas com a América latina.
Por outro lado, o fim do bloqueio deve acabar com as justificativas dos comunistas cubanos para manter uma ditadura que também se tornou anacrônica.
Esperamos que o bom senso prevaleça e que Cuba possa voltar a se desenvolver dentro da democracia, mantendo suas conquistas sociais na educação e na saúde.
O império contrataca
Manifestações na Venezuela pedem a renúncia de Nicolás Maduro, o presidente de esquerda que sucedeu Chaves e enfrentou os Estados Unidos, ajudando o povo Venezuelano a sair da miséria.
Manifestações no Chile pedem a renúncia de Michele Bachelet, presidente de esquerda do Chile, que vai revendo as políticas neoliberais implantadas pela ditadura de Pinochet, ditador assassino aliado dos Estados Unidos.
Manifestações pedem a renúncia de Dilma Roussef, sucessora de Lula, em cujo governo milhões saíram da miséria, e pedem a volta da ditadura militar, que durante 20 anos governou o Brasil apoiada pelos Estados Unidos.
Manifestações na Argentina pedem a renúncia do Cristina Kirchner, presidente peronista que sucedeu a seu próprio marido e levou o povo argentino a se libertar das garras dos credores internacionais, patrocinados pelos Estados Unidos, que sufocavam a economia nacional.
Quem será que está por trás dessas manifestações todas?
Adeus ao velho jurista
Paulo Brossard, um dos mais destacados juristas brasileiros no combate a ditadura militar, e um dos raros remanescentes do bloco dos "Autênticos" do PMDB, faleceu neste domingo.
O ex-senador gaúcho morreu aos noventa anos, deixando em seu currículo belíssimas páginas de luta pelos direitos civis do povo brasileiro.
Obrigado Senador. Que Deus o receba de braços abertos.
Salvador debaixo d'água
Um verdadeiro dilúvio caiu sobre Salvador na última quinta-feira.
Nenhuma infraestrutura hídrica é capaz de deter uma inundação dessas, agravada pelas inúmeras obras que a capital baiana vem sofrendo, tanto por parte da prefeitura quanto do governo do Estado.
A enchente deu lugar a várias piadas nas redes sociais.
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