Sem sal e sem açúcar
Meus amigos, acompanhei pela tv o primeiro BaVi do ano, no estádio de Pituaçu e constatei a fragilidade, já conhecida, da equipe tricolor e a queda de rendimento do rubro-negro, em relação a equipe que jogou as últimas rodadas do brasileirão, quando disputou - até a última rodada - uma vaga pela Libertadores.
O primeiro tempo começou com domínio do Vitória até os quinze minutos iniciais, depois o Bahia equilibrou as ações e igualou o clássico. As escassas chances de gol tornaram o jogo frio em emoções e fraco tecnicamente. O leão abriu o placar num bate e rebate dentro da área que o outrora lateral, Juan, novo camisa 10, empurrou para as redes. No final da primeira etapa o tricolor da boa terra quase empatou num chute de Marcão, que Wilson defendeu com muita elasticidade. Terminava assim o primeiro tempo: 1 x 0 Vitória.
Logo no começo da segunda etapa, o Bahia - mais uma vez num bate e rebate - empatou o jogo com o esforçado volante-artilheiro, Fahel. O panorama do primeiro tempo não se alterara e a partida se arrastou até o apito final do juiz, decretando o empate justo: 1x 1 sem sal e sem açúcar.
Infelizmente, não vi evolução alguma nos representantes baianos na série A deste ano. O time da toca sente a falta do seu armador, Escudero, que está entregue ao departamento médico e só voltará a jogar em seis ou sete meses, enquanto isso, Ney Franco improvisa o lento Juan em seu lugar e não surte o mesmo efeito, sobretudo na ligação com os atacantes Dinei e Marquinhos, com o primeiro apagadíssimo hoje.
Quanto ao time do fazendão, é lastimável ver seu meio campo recheado de volantes, sem qualquer criação e tantos erros de passes. O Bahia carece de um meia, camisa 10, que consiga organizar suas jogadas ofensivas e de atacantes capazes de concluí-las. Lamento as estreias de Uelinton e Maxi, em BaVis, pelo Bahia: sem comentários !
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