Salvador, 465 anos
Foto de Rinaldo Grilo Filho
Uma das cidades mais antigas do Brasil, e da América colonial, Salvador está completando 465 anos, cheia de problemas para resolver, com um futuro incerto pela frente, acossada pelo crescimento desordenado, pelo favelamento e pela especulação imobiliária.
Depois de uma série de governos municipais populistas, que nada fizeram, a cidade procura agora reencontrar seu equilíbrio através da parceria inusitada entre o governo do Estado, liderado pelo PT e o governo municipal, do DEM, duas correntes antagônicas na política, mas que vem dando as mãos em busca de soluções para impedir que o caos paralise a cidade.
Muito mais do que uma cidade histórica, com um belo litoral, Salvador se tornou uma grande metrópole, moderna e estrangulada pelo seu próprio crescimento. As políticas dos governos passados que concentraram 70% da economia baiana em torno da capital, fizeram com que sua população explodisse, já passando dos 3 milhões de habitantes neste início de século, enquanto sua infraestrutura ainda está lá atrás, feita para atender a demandas do século passado.
Uma grande reforma urbana será necessária para restabelecer o equilíbrio perdido, assim como uma política de interiorização de indústrias, que distribua melhor pelo imenso território do Estado as forças produtivas, mesmo que para isso seja preciso vencer resistências dos setores financeiro e comercial, que sempre dominaram a economia do estado, mantendo a circulação de riquezas restrita ao território da região metropolitana.
Novas grandes cidades vão surgindo com o rápido desenvolvimento do interior, como Vitória da Conquista, Barreiras, Juazeiro e Feira de Santana, exigindo uma nova visão do planejamento estadual, que alivie a capital e distribua melhor a população.
A velha imagem bucólica da "boa terra", se dilui rapidamente na medida em que o comercio e os serviços se deslocam cada vez mais para as áreas modernas, deixando o centro histórico como uma imagem do passado, para os turistas.
A própria imagem do baiano como uma pessoa calma e sem pressa, virou lenda. O stress domina a população como em qualquer grande centro, agravado em Salvador pelo acúmulo de problemas.
Só agora a cidade começa a se voltar para implantação de um moderno sistema de transportes, integrando metrô e corredores de ônibus e implantação de novas vias que agilizem o tráfego intenso de veículos.
Sua belíssima orla, com mais de 30 Km, permaneceu abandonada durante décadas, e só agora começa a ser re-planejada, para que volte a ser a grande área de lazer da capital, com seu imenso potencial turístico.
Façamos votos de que Salvador reencontre seu caminho e volte a ser a cidade que encantou gerações de brasileiros, fazendo jus a seu imenso patrimônio ambiental, histórico e cultural.
A própria imagem do baiano como uma pessoa calma e sem pressa, virou lenda. O stress domina a população como em qualquer grande centro, agravado em Salvador pelo acúmulo de problemas.
Só agora a cidade começa a se voltar para implantação de um moderno sistema de transportes, integrando metrô e corredores de ônibus e implantação de novas vias que agilizem o tráfego intenso de veículos.
Sua belíssima orla, com mais de 30 Km, permaneceu abandonada durante décadas, e só agora começa a ser re-planejada, para que volte a ser a grande área de lazer da capital, com seu imenso potencial turístico.
Façamos votos de que Salvador reencontre seu caminho e volte a ser a cidade que encantou gerações de brasileiros, fazendo jus a seu imenso patrimônio ambiental, histórico e cultural.
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