segunda-feira, 8 de abril de 2013

PAPO DE ARQUIBANCADA

 BRINCADEIRA!


      Meus amigos, foi uma grande piada a convocação do técnico Luiz Felipe Scolari para o amistoso contra a Bolívia, agendado para livrar o time do Corinthians da punição, nos jogos em casa, sem sua torcida, e "ajudar" a família do Kevin Espada, assassinado pelos corinthianos.
      É louvável que o comandante da seleção canarinho dê oportunidade de forma indiscriminada, mas, chamar o quarto goleiro do time de Parque São Jorge foi uma tremenda piada. É um desrespeito aos jogadores em atividade no Brasil, posso citar uns dez goleiros dignos da oportunidade. O lateral esquerdo do Náutico, Douglas Santos, assistiu ao péssimo André Santos, do Grêmio, confirmando que jogador atuando no nordeste não pode alimentar o sonho de vestir a verde e amarela como titular.    
     Tantos artilheiros pelos estaduais e o nosso técnico convoca Leandro do Palmeiras ?! Resta mais um amistoso, contra o Chile, antes da Copa das Confederações. Seleção é coisa séria !!
      Quanto ao jogo, faço minhas as palavras do jornalista esportivo, Juca Kfouri:
      _ "Neymar errou mais do que acertou, mas fez dois dos quatro gols brasileiros contra os bolivianos só com 11, sem a altitude para socorrê-los. Sem altitude mas num gramado horroroso, com a cara da CBF, que expõem jogadores tão valiosos."
      Ronaldinho se divertiu, com cautela.
      Jean foi bem, mas, contra quem?
      Leandro Damião deixou sua marca, no gol e nas canelas bolivianas e o palmeirense Leandro estreou como sonhou, marcando o quarto gol.
     Os 3 x 0 do primeiro tempo acomodaram a Seleção Brasileira que só voltou a marcar um golzinho no fim, como se estivesse com pena dos bolivianos.
     Além disso, e do atraso da pelada porque o ônibus da CBF atolou no caminho do estádio, Osvaldo quis jogo e Pato pouco apareceu, até porque Ronaldinho deu bola para o primeiro e para o segundo não deu — terá havido algo entre eles no Milan?.
    Não, Marin não foi o motorista do ônibus, mas não tinha nada que ter levado a Seleção Brasileira até Santa Cruz de La Sierra, numa demagogia perigosa e que abre um precedente.
    Ora, se nem a adequada punição esportiva ao Corinthians pela morte em Oruro  foi bem aceita por aqui, por que a CBF assumiu a responsabilidade de indenizar a família do menino morto, se não teve a nada a ver com a tragédia?
          Uma que a família Espada não precisa, duas que só em certas cabeças o dinheiro compra tudo.

A NOVA ARENA É RUBRO-NEGRA


     Tudo velho na nova Arena Fonte Nova (Itaipava). O Vitória manteve a freguesia diante do seu maior rival, aplicando-lhe uma sonora goleada de 5 x 1.
     Foi uma festa belíssima, com apresentação de cantores baianos e algumas alegorias, uma festa tipicamente baiana. Quando a bola rolou, nos primeiros dez minutos, tive a impressão que a tarde seria dos mandantes. Ledo engano. Passado o nervosismo inicial, o time do Vitória deixou de fazer ligação direta, defesa-ataque e passou a tocar a bola e explorar a rapidez do seu ataque.
     Um primeiro tempo igual - embora o rubro-negro tivesse mais posse de bola - marcado pela oportunidade desperdiçada pelo atacante do Bahia, Adriano Michael Jackson, aos quatro minutos e pelo penalte não marcado pelo árbitro, quando o lateral Neto, do Bahia, intencionalmente, colocou a mão na bola. Fazendo justiça à maior categoria dos seus jogadores, o time da toca abriu o placar através de um penalte cometido pelo desavisado lateral direito do tricolor, cobrado com muita categoria pelo camisa 10 do Vitória, Renato Cajá.
      No segundo tempo, o afoito Baêa errava passes em sua intermediária, deixando o leão cada vez mais próximo do segundo gol, começava aí o chocolate rubro-negro. Foi um gol atrás do outro. Max Biancucchi fez o segundo, um golaço, Michel, Vander e Escudero completaram o sapeca-iaiá.
     O jogo terminou com os gritos de olé da torcida do Vitória. Com mais da metade da torcida do Bahia já fora da Arena, os rubro-negros cantavam: "A-ha, u-hu, a Fonte Nova é nossa.
          O massacre custou o emprego do técnico Jorginho. A direção tricolor está quase acertada com o mister prancheta, Joel Santana.
     Bom, "segure a cabeça de mamãe", torcedor tricolor, sofrimento à vista. E quanto ao time da toca do leão, parabéns, pés nos chão e olho aberto. Na série A o nível é outro: é preciso contratar !

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