Um pequeno recanto chamado viver
(Nossa Casinha)
Cada
briga que surge
É um copo
que quebra
É um
tempo que perde
“Me dê a
mão, vamos sair pra ver o sol...”
Peguemos
a estrada
Abramos a
porteira e as portas
Banhemo-nos
na cachoeira
Tranquemo-nos
em nossa alcova (no meio do mato)
Entrelacemos
nossas almas
Gritemos
no silêncio da noite
Um eu te amo, assim, simples como o amor
deve ser.
Brinquemos
com as formas da lua na noite rendida às estrelas
Aqueçamos
nossos corpos na fogueira que ilumina a nossa casinha, ainda sem luz.
Matemos
nossa sede na água do filtro de barro e os cupins do sofá
Ajudemos
as abelhas com o mel, nas pocans que florescem.
Vamos
reconstruir o que foi deixado pela desilusão
Dê-me as
mãos
Feche os
olhos bem fortes
E vamos
viver a vida
Adriano
Araújo
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