Carnaval em Brasília.
Enquanto isso, na Itália...
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Nono foi hospitalizado e os filhos, netos e bisnetos vieram de todos os cantos do mundo. Os médicos deixaram que os parentes o levassem para sua casa, para cumprir seu último desejo: O de morrer em casa, ao lado de seus queridos. Foi para o quarto e as visitas foram se revezando para consolar e confortar o Nono em seu derradeiro momento.
De repente o Nono sentiu um aroma maravilhoso que vinha da cozinha. Era a Nona tirando do forno uma fornada depastiére di grani italiani. Os olhos do Nono brilharam e ele se reanimou. Então, o Nono pediu ao bisneto que estava ao lado da cama:
-"Piccolo mio, vai na cojina e pede um pedaxo de pastiére pra Nona." O guri foi e voltou muito rápido. -"E o pastiére ?" - perguntou o Nono. -"A Nona disse que no!" -"Ma per que no, porca miséria, ma que vecchia disgraciata! Que qüesta putana falô?"
-"A Nona disse que é pro velório!"
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