domingo, 8 de setembro de 2013

RAPIDINHAS

BlackBlocs

Revolucionários ou fascistas?

     A decisão de criminalizar as manifestações com depredações, que a grande imprensa, principalmente a TV Globo, chama de "vandalismo", vem ao encontro de preocupações de grupos de manifestantes como o Passe Livre, por exemplo, e de alguns partidos de esquerda que acusavam os depredadores de serem fascistas, interessados em desestabilizar o governo de Dilma Roussef para implantar uma ditadura militar, como ocorreu no Egito.
     Nas manifestações de junho começou a ficar claro a existência de três grupos diferenciados nas manifestações: os grupos que protestavam de forma organizada e pacífica, os mascarados que promoviam depredações e o de pequenos bandidos e oportunistas que se aproveitavam dos tumultos para saquear lojas e roubar.
     A identificação dos mascarados com os Black Blocs, tipo de organização até então desconhecida no Brasil, veio esclarecer o assunto. A maioria de seus componentes é de classe média e desligado dos tradicionais grupos de esquerda, tendendo mais para o anarquismo e para os grupos que promovem brigas pelo prazer de exercitar a violência, como os Punks, as torcidas organizadas de alguns clubes e os garotões de academias.
     Sem dúvida, mais um desafio para as organizações que querem manifestar suas legítimas aspirações.

Abaixo a definição de Black Bloc publicada no Wikipédia.

Black bloc é o nome dado a uma estratégia de manifestação e protesto anarquista, na qual grupos de afinidade mascarados e vestidos de negro se reúnem com objetivo de protestar em manifestações anti-globalização e/ou anti-capitalistas, conferências de representacionistas entre outras ocasiões, utilizando a  propaganda pela ação para questionar o sistema vigente.
As roupas e máscaras negras que dão nome à estratégia são usadas para dificultar ou mesmo impedir qualquer tipo de identificação pelas autoridades, também com a finalidade de parecer uma única massa imensa, promovendo solidariedade entre seus participantes.
Black blocs se diferenciam de outros grupos anticapitalistas por rotineiramente se utilizarem da destruição da propriedade para trazer atenção para sua oposição contra corporações multinacionais e aos apoios e às vantagens recebidas dos governos ocidentais por essas companhias. Um exemplo desta atividade é a destruição das fachadas de lojas e escritórios como McDonald's, Starbucks, Fidelity Investments e outros locais relacionados às corporações no centro de Seattle, durante as manifestações contra a Conferência Ministerial da Organização Mundial do Comércio de 1999.
Existe um entendimento, principalmente entre os noticiários das mídias comerciais de massa, que o "black bloc" é uma organização internacional de algum tipo. No entanto, nada mais é, do que uma tática utilizada por grupos de manifestantes sem muitas conexões. Existem vários grupos black bloc dentro de uma única manifestação, com diferentes formas e táticas.
Tóquio de novo
   
     Pra quem gosta de uma radiaçãozinha nuclear, a sede das Olimpíadas de 2020 ficou mesmo em Tóquio, que já sediou os jogos em 1964.
     A segunda colocada foi Istambul, a lindíssima capital da Turquia, que sediaria os primeiros jogos em um país de maioria muçulmana. Mas naturalmente o Comitê Olímpico Internacional, dominado por europeus cristãos, preferiu um aliado mais confiável do "ocidente" e escolheu o Japão, perdendo a oportunidade de abrir uma trégua na guerra contra o islamismo, promovendo o esporte naquela região, em substituição ao extremismo político.
     Agora cabe aos japoneses resolver o problema da contaminação atômica que o reator de Fukushima continua espalhando pela ilha.
     Uma decisão lamentável. Perde o mundo, perde o esporte.

Nenhum comentário:

Postar um comentário