segunda-feira, 30 de setembro de 2013

PAPO DE ARQUIBANCADA

    A grande chance       

  Neymar Jr. 

           Meu amigos, quem acompanha aos jogos do Barcelona, vê um Neymar pouco genial, jogando para servir Messi, como se fosse essa a sua missão no clube. A presença do técnico argentino, contratado com o aval do camisa dez do time catalão, tem prejudicado o desempenho do craque brasileiro, que é obrigado a seguir à risca sua função tática na equipe - garçom de Lionel - sob pena de ficar na reserva. Para não perder seu lugar em campo, Neymar sucumbiu aos caprichos do artilheiro mimado. Messi se machucou na última rodada do certame espanhol, talvez seja a chance do nosso camisa dez assumir o seu posto e nos orgulhar com sua arte. Pra cima deles, menino da vila !



Como estão os velhinhos bons de bola ?!



 João Máximo

           Até bem pouco andamos tecendo elogios, aliás, merecidos, aos veteranos que ajudavam seus times a fazer boa figura neste Campeonato Brasileiro. Seedorf, Zé Roberto, Alex, Juninho Pernambucano e outros trintões chegaram a integrar uma "seleção" feita aqui, na ESPN, pelos nossos experts em matéria de bola. Ao nos aproximarmos da vigésima quinta rodada, o que é feito desta turma de ilustres senhores?
            Seedorf, espécie de símbolo do Botafogo, é o mais notório exemplo de descida morro abaixo. Simbolizava a eficiência do seu time, simbolizava a esperança da torcida alvinegra de que a estrela solitária poderia - por que não? - passar a frente da constelação cruzeirense. Isso mesmo, o solitário Seedorf contra o excelente grupo mineiro. Aí, sem quê nem para quê, o holandês sumiu e, com ele, foram-se a eficiência e as esperanças do Botafogo. Nisso, segue sendo um símbolo.
            O Grêmio vai bem, obrigado, mas Zé Roberto, até outro dia a alma do time, quase merecendo uma reconvocação, está hoje no banco de reservas. Alex, alegria do Coritiba, machucou-se e acabou não fazendo o que prometia. Juninho, que já se supunha aposentado, veio para salvar o Vasco e eis que ele e toda a nau cruzmaltina estão indo a pique nas águas do Z4.
        Há óbvias explicações para isso. Num futebol jogado em melhor clima, obediente a um calendário pelo menos humano, esses veteranos e mais alguns ainda estariam sendo mais do que úteis aos seus times. E quase nos esquecíamos de Ronaldinho Gaúcho, outro da velha guarda. Não há trintão que aguente jogar o Campeonato Mineiro, uma estafante Libertadores, um Brasileirão realmente aumentativo e ainda por cima chegar inteiro ao Mundial em Marrocos.
             É pena. A brilhante "seleção" de craques escaladas aqui se desfaz antes do tempo. Seria bom pensar que todos eles, inclusive Seedorf, estariam valorizando os espetáculos do nosso futebol... antes e depois da Copa do Mundo.

Fonte: Blog do João Máximo

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