A grande chance
Neymar Jr.
Meu amigos, quem acompanha aos jogos do Barcelona, vê um Neymar pouco genial, jogando para servir Messi, como se fosse essa a sua missão no clube. A presença do técnico argentino, contratado com o aval do camisa dez do time catalão, tem prejudicado o desempenho do craque brasileiro, que é obrigado a seguir à risca sua função tática na equipe - garçom de Lionel - sob pena de ficar na reserva. Para não perder seu lugar em campo, Neymar sucumbiu aos caprichos do artilheiro mimado. Messi se machucou na última rodada do certame espanhol, talvez seja a chance do nosso camisa dez assumir o seu posto e nos orgulhar com sua arte. Pra cima deles, menino da vila !
Como
estão os velhinhos bons de bola ?!
João Máximo
Até bem
pouco andamos tecendo elogios, aliás, merecidos, aos veteranos que ajudavam
seus times a fazer boa figura neste Campeonato Brasileiro. Seedorf, Zé Roberto,
Alex, Juninho Pernambucano e outros trintões chegaram a integrar uma
"seleção" feita aqui, na ESPN, pelos nossos experts em matéria de
bola. Ao nos aproximarmos da vigésima quinta rodada, o que é feito desta turma
de ilustres senhores?
Seedorf,
espécie de símbolo do Botafogo, é o mais notório exemplo de descida morro
abaixo. Simbolizava a eficiência do seu time, simbolizava a esperança da
torcida alvinegra de que a estrela solitária poderia - por que não? - passar a
frente da constelação cruzeirense. Isso mesmo, o solitário Seedorf contra o
excelente grupo mineiro. Aí, sem quê nem para quê, o holandês sumiu e, com ele,
foram-se a eficiência e as esperanças do Botafogo. Nisso, segue sendo um
símbolo.
O Grêmio
vai bem, obrigado, mas Zé Roberto, até outro dia a alma do time, quase
merecendo uma reconvocação, está hoje no banco de reservas. Alex, alegria do
Coritiba, machucou-se e acabou não fazendo o que prometia. Juninho, que já se
supunha aposentado, veio para salvar o Vasco e eis que ele e toda a nau cruzmaltina
estão indo a pique nas águas do Z4.
Há óbvias
explicações para isso. Num futebol jogado em melhor clima, obediente a um
calendário pelo menos humano, esses veteranos e mais alguns ainda estariam
sendo mais do que úteis aos seus times. E quase nos esquecíamos de Ronaldinho
Gaúcho, outro da velha guarda. Não há trintão que aguente jogar o Campeonato
Mineiro, uma estafante Libertadores, um Brasileirão realmente aumentativo e
ainda por cima chegar inteiro ao Mundial em Marrocos.
É pena. A
brilhante "seleção" de craques escaladas aqui se desfaz antes do
tempo. Seria bom pensar que todos eles, inclusive Seedorf, estariam valorizando
os espetáculos do nosso futebol... antes e depois da Copa do Mundo.
Fonte: Blog do João Máximo
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