HORROR
Pouco há o que dizer sobre a tragédia na boate Kiss em Santa Maria, que enlutou o Brasil, no domingo dia 27 de janeiro.
O País dos 30 Berlusconis
Pouco há o que dizer sobre a tragédia na boate Kiss em Santa Maria, que enlutou o Brasil, no domingo dia 27 de janeiro.
Morrer desses jeito, numa arapuca de fogo e fumaça, causada pela soma
de irresponsabilidades de quem deixou tanta gente entrar num local tão
pequeno, desprovido de saídas de emergência adequadas e ainda tentou
dificultar a fuga, preocupados com o pagamento dos clientes, é muito
triste.
Gente jovem, universitários que farão muita falta ao Brasil e ao Rio Grande do Sul.
É cedo para acusar alguém, mas as responsabilidades tem que ser
apuradas, para que casos como esse não voltem a se repetir.
O País dos 30 Berlusconis
A organização Repórteres Sem Fronteira (RSF), criticou o Brasil esta semana pela excessiva concentração da mídia nas mãos de poucas famílias, usando como exemplo a figura de Berlusconi, o magnata da mídia italiana que dominou a política do seu país em benefício próprio.
Segundo a RSF, 10 grupos econômicos familiares comandam a maioria dos jornais, TVs e portais da internet, manipulando a opinião pública segundo seus interesses.
Disseram também que a democratização da propriedade da mídia, sustentada pela propaganda governamental, não acompanhou o processo democrático que ocorreu no Brasil nos últimos 30 anos.
Falta alguém ter coragem de enfrentar este cartel poderoso, que tentará demonizar quem ousar tocar no assunto.
Vitória conservadora?
Por falar em manipulação da mídia, todos os canais de TV davam a vitória do ultra-conservador Benjamin Netanyahu em Israel, mesmo com as pesquisas de urna indicando a possibilidade de uma vitória dos partidos de centro-esquerda.
Mesmo após os resultados, desastrosos para os conservadores, que perderam 11 cadeiras no parlamento e não conseguiram maioria, os noticiários continuaram falando sobre a "vitória" da direita nas eleições israelenses.
Só através de negociações, Netanyahu conseguiu uma cadeira a mais para montar uma frágil maioria, que pode ser derrubada a qualquer momento por um voto de desconfiança.
Isto é uma vitória ou uma derrota para a política fascista de seu grupo, apoiada pelos Estados Unidos e pelo grande capital internacional, apoio que se reflete na colonizada mídia brasileira?
Bombando
A primeira declaração do primeiro ministro israelense, Benjamin Netanyahu, após conseguir uma frágil maioria no parlamento, foi reafirmar a sua prioridade de impedir que o Irã consiga uma arma atômica, retomando a tática do "inimigo externo", para desviar a atenção da população israelense da alta do custo de vida e da concentração de riqueza, resultado da sua política conservadora de promover a desigualdade social para beneficiar os grandes grupos econômicos do país.
Enquanto isso, o Irã continua enrolando a Agência Internacional que monitora o desarmamento nuclear, a mesma que finge não saber que Israel possui armas atômicas.
Pense bem, prezado leitor, se você fosse o presidente iraniano e quisesse desenvolver armas atômicas em meio a tanta pressão internacional, o que faria? Bom, se fosse eu, mandaria meus cientistas para a Coréia do Norte, país onde esses fiscais não entram mesmo, e desenvolveria tudo por lá, com o apoio dos norte-coreanos que já detém essa tecnologia, precisam de dinheiro e aceitariam de bom grado uma contribuição do Irã.
Pode ser coincidência, mas a Coréia do Norte acaba de anunciar que vai fazer novos testes com armas atômicas. Será?
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