Novo 1968?
As rebeliões que se sucedem pelo mundo, na Europa, na Turquia e no Brasil, parecem seguir a mesma lógica das de 1968, quando os estudantes decretaram o fim de uma era e o início de outra, passando por cima das ideologias que dividiam o mundo em socialista e capitalista e levantando novas bandeiras de paz, justiça e liberdade.
Ali a guerra fria começou a acabar e as bandeiras da integração foram levantadas.
Esse script volta à cena, num momento em que os dirigentes mundiais parecem ter se esquecido de que as economias foram feitas para servir à humanidade e não ao contrário.
Mais uma vez a cultura dá um basta a economia dos tecnocratas e proclama a prioridade da vida. Mais uma vez barreiras vão sendo derrubadas em direção à construção de um novo mundo, mais democrático, mais transparente, sem grandes potências, exércitos e guerras, sem poluição, corrupção, violência, consumismo e crescimento a qualquer custo.
Um novo mundo surge da fumaça das bombas pelo mundo, um mundo que a violência policial, a cegueira dos políticos e a ambição dos empresários não conseguirá impedir.
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