O primeiro farelo é dos pintos...
Meus amigos, é surpreendente o começo de campeonato brasileiro de Vitória e Bahia, segundo e sexto colocados, respectivamente, e ainda tem os dois artilheiros do campeonato, Maxi Biancucchi e Fernandão, com quatro gols cada. Confesso que estamos surpresos com o desempenho dos nossos times. O tricolor baiano titubeou nas duas primeiras rodadas, mas depois conseguiu duas vitórias e um empate, fora dos seus domínios, já sob o comando do competente Cristóvão Borges. O rubro-negro começou arrasador, tropeçou contra o Grêmio, mas se recuperou em seguida, no joia da princesa. Diante dos resultados, esperamos que a "parada" para a Copa das Confederações não diminua o fôlego das nossas equipes e que os nossos dirigentes aproveitem para reforçar seus elencos.
O que é que os baianos têm ?!
Darino Sena
Artilheiros
do Brasileirão 2013, Fernandão e Maxi são os grandes destaques individuais da
surpreendente arrancada inicial da Bahia. Não são os únicos. No gol, Lomba e
Wilson têm feito milagres. No quesito defesas difíceis das estatísticas do
Cartola FC (Sportv), o rubro-negro é o terceiro, e o tricolor, o sétimo. Lomba
começou o Brasileiro mal - falha em Criciúma -, mas os pontinhos conquistados
contra Coritiba e Vasco têm que ser creditados a ele e às defesaças na cabeçada
de Deivid (Coxa) e no chute de Edmilson, da pequena área, em Volta Redonda.
Wilson vem de duas atuações acima da média, contra Grêmio e Atlético-PR. Deola
vai voltar a ser o número 1?
Na zaga do Bahia, Titi voltou a jogar bem, novamente com um parceiro confiável, Lucas Fonseca. Pelo Cartola, o ex-capitão é o segundo zagueiro que mais rouba bolas no campeonato. Victor Ramos, do Vitória, é o terceiro. Outro destaque defensivo da dupla Ba-Vi é Gabriel Paulista. Menos afoito, tem sido importante.
Nas laterais, os garotos do Bahia, Jussandro e Madson, precisam ser mais eficientes no apoio, mas não têm comprometido e são importantes pra dinâmica de jogo - atacam e recompõem com velocidade. Mas eu ainda quero ver Raul com a 6 tricolor.
O melhor lateral que temos é, disparado, Nino - o Vitória sentiu demais a falta dele domingo, quando Dimas sofreu com as investidas do lateral-esquerdo Pedro Botelho, do Atlético-BR.
Na meiúca tricolor, o imortal Hélder - muito contestado e há quatro temporadas titular - é outro que voltou a jogar bola. O lançamento pro gol de Fernandão contra o Vasco foi espetacular. Marquinhos Gabriel é outro que tem ido bem. Livre da sombra retranqueira de Joel Santana, que não o escalava, o meia-atacante tem jogado solto e sido peça indispensável. Só precisa melhorar na finalização. No item lançamentos, destaques ainda pra o de Gabriel Paulista pra Escudero (gol de Dinei), também contra o Vasco; e o de Michel pro gol de Maxi, contra o Furacão. O Vitória tem sido mortal contra defesas que jogam em linha e dão muitos espaços nas costas dos zagueiros. Azar o deles.
O principal meio-campista dos grandes baianos no Brasileirão é Escudero. Peguei no pé dele antes do nacional porque achava que ele podia mais. Agora o argentino tem dito pra que veio. Sempre bem posicionado, rápido e letal pela ponta esquerda. Duas assistências e o gol que garantiu o Vitória no G-4 no Joia da Princesa. Só não rende quando tem que jogar por dentro, centralizado, substituindo Cajá. Definitivamente, não é a dele. O Vitória precisa de um suplente pro camisa 10. Ainda não tem.
Os citados acima são os coadjuvantes das grandes estrelas de suas companhias - Fernandão e Maxi. A dupla que transformou desconfiança em gols. Maxi é o jogador mais regular e decisivo do Vitória e, pra mim, o melhor jogador do Brasileirão nessa primeira etapa. Maxi joga no limite desde o apito inicial. Muita movimentação, velocidade e precisão nas finalizações. É assim que esse argentino tem mostrado que é muito mais que o primo de Messi. Resta saber quando vai suportar os 90 minutos.
Entrega, letalidade e frieza têm sido os diferenciais de Fernandão. Não raro a gente vê o 9 do Bahia ajudando na defesa - foi assim que acabou levando uma canetada de Seedorf. O que mais impressiona é a surpreendente velocidade. Nos gols contra Botafogo e Vasco, Fernandão partiu pra bola tendo dois marcadores à frente dele. Ganhou na corrida e ainda chegou inteiro pra balançar as redes.
Conseguirão Fernandão, Maxi e seus escudeiros manter a pegada desse início surpreendente até o final do Brasileiro? Os elencos de Bahia e Vitória são suficientes pra manter esse ritmo? E as diretorias, trarão os reforços necessários pra evitar a queda de rendimento? Responder a essas questões são os principais desafios da dupla Ba-Vi a partir de agora.
Na zaga do Bahia, Titi voltou a jogar bem, novamente com um parceiro confiável, Lucas Fonseca. Pelo Cartola, o ex-capitão é o segundo zagueiro que mais rouba bolas no campeonato. Victor Ramos, do Vitória, é o terceiro. Outro destaque defensivo da dupla Ba-Vi é Gabriel Paulista. Menos afoito, tem sido importante.
Nas laterais, os garotos do Bahia, Jussandro e Madson, precisam ser mais eficientes no apoio, mas não têm comprometido e são importantes pra dinâmica de jogo - atacam e recompõem com velocidade. Mas eu ainda quero ver Raul com a 6 tricolor.
O melhor lateral que temos é, disparado, Nino - o Vitória sentiu demais a falta dele domingo, quando Dimas sofreu com as investidas do lateral-esquerdo Pedro Botelho, do Atlético-BR.
Na meiúca tricolor, o imortal Hélder - muito contestado e há quatro temporadas titular - é outro que voltou a jogar bola. O lançamento pro gol de Fernandão contra o Vasco foi espetacular. Marquinhos Gabriel é outro que tem ido bem. Livre da sombra retranqueira de Joel Santana, que não o escalava, o meia-atacante tem jogado solto e sido peça indispensável. Só precisa melhorar na finalização. No item lançamentos, destaques ainda pra o de Gabriel Paulista pra Escudero (gol de Dinei), também contra o Vasco; e o de Michel pro gol de Maxi, contra o Furacão. O Vitória tem sido mortal contra defesas que jogam em linha e dão muitos espaços nas costas dos zagueiros. Azar o deles.
O principal meio-campista dos grandes baianos no Brasileirão é Escudero. Peguei no pé dele antes do nacional porque achava que ele podia mais. Agora o argentino tem dito pra que veio. Sempre bem posicionado, rápido e letal pela ponta esquerda. Duas assistências e o gol que garantiu o Vitória no G-4 no Joia da Princesa. Só não rende quando tem que jogar por dentro, centralizado, substituindo Cajá. Definitivamente, não é a dele. O Vitória precisa de um suplente pro camisa 10. Ainda não tem.
Os citados acima são os coadjuvantes das grandes estrelas de suas companhias - Fernandão e Maxi. A dupla que transformou desconfiança em gols. Maxi é o jogador mais regular e decisivo do Vitória e, pra mim, o melhor jogador do Brasileirão nessa primeira etapa. Maxi joga no limite desde o apito inicial. Muita movimentação, velocidade e precisão nas finalizações. É assim que esse argentino tem mostrado que é muito mais que o primo de Messi. Resta saber quando vai suportar os 90 minutos.
Entrega, letalidade e frieza têm sido os diferenciais de Fernandão. Não raro a gente vê o 9 do Bahia ajudando na defesa - foi assim que acabou levando uma canetada de Seedorf. O que mais impressiona é a surpreendente velocidade. Nos gols contra Botafogo e Vasco, Fernandão partiu pra bola tendo dois marcadores à frente dele. Ganhou na corrida e ainda chegou inteiro pra balançar as redes.
Conseguirão Fernandão, Maxi e seus escudeiros manter a pegada desse início surpreendente até o final do Brasileiro? Os elencos de Bahia e Vitória são suficientes pra manter esse ritmo? E as diretorias, trarão os reforços necessários pra evitar a queda de rendimento? Responder a essas questões são os principais desafios da dupla Ba-Vi a partir de agora.
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