É CAMPEÃO
Meus amigos, neste final de semana o rubro-negro baiano consolidou sua supremacia estadual, dos últimos vinte anos, e, conquistou seu décimo quarto título. O time da toca não deu chances ao arquirrival, Bahia, vencendo três dos quatro BAVIs, dois deles por goleada: 5x1 e 7x3. Parabéns ao Vitória pelo título de campeão baiano de 2013. Entretanto, é necessário contratar bons jogadores e melhorar o nível do time para a disputa da série A do brasileirão, afinal, título de campeão do baianão não é parâmetro algum. A parte triste das comemorações foram as declarações de alguns atletas rubro-negros diminuindo o time do Bahia e decretando o seu fim. Este tipo de comportamento só incita a violência em campo e nas arquibancadas: cabe à diretoria do Vitória punir os jogadores envolvidos, afinal de contas o tricolor baiano reconheceu sua inferioridade e foi um adversário leal.
Tabela dos campeões
TORCIDA TÁ SOFRENDO !
Caixa de lotérica no Cabula aposta alto por
causa do Bahia e se dá mal
Isso é que dá colocar a reputação em risco por
causa do time. Raimundo do Rosário apostou alto e se deu mal. Foi trabalhar de
‘Raimunda’ por causa do Bahia
Talvez
confiando na experiência de caixa de lotérica, Raimundo Almeida do Rosário, 52
anos, apostou alto demais. Não tinha a pretensão de acertar as dezenas da
Quina, Mega, ou os jogos da Loteria Esportiva. Bahia na cabeça, apostou a
própria reputação. E, como se vê na foto acima, se deu mal. Foi antes do time
levar de 7 em plena Fonte Nova.
Se o tricolor conquistasse o título do Baianão, ele obrigaria o colega rubro-negro Antônio Carlos de Jesus, 35, a se vestir de azul, vermelho e branco o dia inteiro. Acontece que Antônio também é caixa da mesma lotérica. E, pelo visto, aprendeu a apostar melhor.
Se o tricolor conquistasse o título do Baianão, ele obrigaria o colega rubro-negro Antônio Carlos de Jesus, 35, a se vestir de azul, vermelho e branco o dia inteiro. Acontece que Antônio também é caixa da mesma lotérica. E, pelo visto, aprendeu a apostar melhor.
Raimundo teve de trabalhar ontem vestido de mulher. Ele apostou com o
colega rubro-negro Antônio Carlos que o Bahia seria campeão. Perdeu
feio.
Se o Bahia fosse
vice, Raimundo deveria trabalhar com roupa de mulher. O vestidinho preto,
emprestado por uma colega, e a peruca, do salão de beleza ao lado, pareciam
feitos sob medida. A cada gracinha disparada por um cliente, o amigo campeão
largava a chacota. “Vice, Bahia! Quem mandou apostar em Sardinha”.
Na lida diária com as apostas, o rubro-negro não aprendeu apenas a dar troco. Sorriso de orelha a orelha, calcula bem os títulos do seu time e os vices do rival. “Essa história de o Vitória ser vice é passado. Basta pegar os últimos anos e você vai ver que o Bahia tem mais vices”. De certa forma, ele está certo. Pelo menos quando se trata de confrontos diretos em decisões. Com o título, o Vitória ganhou pela 17ª vez uma final contra o Bahia. Já o rival venceu em 15 oportunidades. Duas a menos na história.
“Tá vendo aí. Todo castigo para vice é pouco”, atacou, sem dó, Antônio. Raimundo ainda tentou retrucar. “Não acredito nessa contagem. E, se for verdade, a gente pode dizer que até nisso o Vitória é vice, né?”, brincou, sem parar de ouvir as piadinhas.
“Rapaz, já me deram várias cantadas hoje aqui. Me chamaram para jantar, deixaram bilhetinho com telefone e tudo”, disse, contrariado. Funcionários há 12 anos de uma lotérica na rua Silveira Martins, no Cabula, Antônio e Raimundo já apostaram dinheiro e almoços. Foi a primeira vez que a reputação entrou em jogo.
Se bem que não há vergonha alguma em se vestir de mulher. Após os humilhantes 5x1 e 7x3, constrangimento mesmo é usar a camisa do Bahia. Tanto que, nas ruas, foi difícil flagrar um tricolor a caráter. Um dos poucos que encontramos tinha a chacota no próprio nome. O gerente comercial Vitório da Silva, 53 anos, não fez aposta para ‘mudar’ de sexo. Está quase é mudando de nome. “Meu pai botou meu nome errado. Vou dar um jeito de mudar”.
Na lida diária com as apostas, o rubro-negro não aprendeu apenas a dar troco. Sorriso de orelha a orelha, calcula bem os títulos do seu time e os vices do rival. “Essa história de o Vitória ser vice é passado. Basta pegar os últimos anos e você vai ver que o Bahia tem mais vices”. De certa forma, ele está certo. Pelo menos quando se trata de confrontos diretos em decisões. Com o título, o Vitória ganhou pela 17ª vez uma final contra o Bahia. Já o rival venceu em 15 oportunidades. Duas a menos na história.
“Tá vendo aí. Todo castigo para vice é pouco”, atacou, sem dó, Antônio. Raimundo ainda tentou retrucar. “Não acredito nessa contagem. E, se for verdade, a gente pode dizer que até nisso o Vitória é vice, né?”, brincou, sem parar de ouvir as piadinhas.
“Rapaz, já me deram várias cantadas hoje aqui. Me chamaram para jantar, deixaram bilhetinho com telefone e tudo”, disse, contrariado. Funcionários há 12 anos de uma lotérica na rua Silveira Martins, no Cabula, Antônio e Raimundo já apostaram dinheiro e almoços. Foi a primeira vez que a reputação entrou em jogo.
Se bem que não há vergonha alguma em se vestir de mulher. Após os humilhantes 5x1 e 7x3, constrangimento mesmo é usar a camisa do Bahia. Tanto que, nas ruas, foi difícil flagrar um tricolor a caráter. Um dos poucos que encontramos tinha a chacota no próprio nome. O gerente comercial Vitório da Silva, 53 anos, não fez aposta para ‘mudar’ de sexo. Está quase é mudando de nome. “Meu pai botou meu nome errado. Vou dar um jeito de mudar”.
Fonte: Jornal Correio da Bahia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário