Das ruas para o campo
Meus amigos, nem o mais otimista dos brasileiros imaginaria que a nossa seleção seria campeã da Copa das Confederações de forma tão arrebatadora. A raça e a coragem do povo nas ruas entrou em campo e propiciou um espetáculo de encher todos nós brasileiros de orgulho.
A seleção brasileira entrou mordendo o tempo todo, ocupando todos os espaços, impedindo que a seleção espanhola imprimisse sua forma costumeira de jogar, tocando bola e envolvendo os adversários. Claro que um gol logo aos dois minutos de jogo ajudou bastante a equipe canarinho, que passou a usar os contra ataques como arma letal, assim, o juiz encerrou o primeiro tempo quando o Brasil ganhava por dois a zero, graças aos gols do artilheiro Fred, do craque Neymar e da intervenção heroica de Davi Luiz, quando o chute do atacante Pedro já havia passado pelo goleiro Júlio César e parecia certo o gol do espanhol.
Começou o segundo tempo e o Brasil manteve o mesmo ritmo, marcando forte e partindo com velocidade para o ataque: 3 x 0, com mais um de Fred e a Espanha estava dominada. A melhor seleção da atualidade, campeã europeia e mundial sucumbiu ao futebol penta campeão mundial, capitaneado pelo paizão Felipão, que se não é o mais bonito de se ver jogar, hoje, é o mais dedicado, aplicado, unido: uma família, a família Scolari.
Para começo de trabalho, fomos além do esperado. Claro que temos falhas e serão corrigidas com o tempo. Que venha a Copa do Mundo... parabéns aos atletas da nossa seleção, campeões com todos os méritos. Somos bravos nas ruas e também nos campos !
A seleção brasileira entrou mordendo o tempo todo, ocupando todos os espaços, impedindo que a seleção espanhola imprimisse sua forma costumeira de jogar, tocando bola e envolvendo os adversários. Claro que um gol logo aos dois minutos de jogo ajudou bastante a equipe canarinho, que passou a usar os contra ataques como arma letal, assim, o juiz encerrou o primeiro tempo quando o Brasil ganhava por dois a zero, graças aos gols do artilheiro Fred, do craque Neymar e da intervenção heroica de Davi Luiz, quando o chute do atacante Pedro já havia passado pelo goleiro Júlio César e parecia certo o gol do espanhol.
Começou o segundo tempo e o Brasil manteve o mesmo ritmo, marcando forte e partindo com velocidade para o ataque: 3 x 0, com mais um de Fred e a Espanha estava dominada. A melhor seleção da atualidade, campeã europeia e mundial sucumbiu ao futebol penta campeão mundial, capitaneado pelo paizão Felipão, que se não é o mais bonito de se ver jogar, hoje, é o mais dedicado, aplicado, unido: uma família, a família Scolari.
Para começo de trabalho, fomos além do esperado. Claro que temos falhas e serão corrigidas com o tempo. Que venha a Copa do Mundo... parabéns aos atletas da nossa seleção, campeões com todos os méritos. Somos bravos nas ruas e também nos campos !
Um capítulo à parte
Neymar foi eleito o craque da Copa das Confederações. Um prêmio mais que justo para este moleque que com seus pés e muita coragem no coração, desfilou pelos campos brasileiros mostrando sua irreverência e sua arte que encantou também os grandes clubes europeus, que numa guerra midiática, anunciavam ofertas e até cheques em branco para poder contar com o nosso astro maior da atualidade. Este menino de 21 anos, formado na Vila Belmiro, abre seus braços e alça voo para brilhar nos gramados espanhóis. Voa garoto, mostra seu estilo, sua coragem, seu futebol, sua arte... sua alma.
Os 450 minutos que mudaram a seleção
Paulo Calçade
Das 12
partidas de Felipão no comando do time, iniciadas na derrota para a Inglaterra
por 2 a 1, em Londres, no dia 6 de fevereiro, as primeiras 5 serviram para
identificar os problemas. Uma vez feita a troca, o treinador deveria seguir
suas convicções e assumir os riscos.
Desde que
reuniu o grupo para a Copa das Confederações, começou pra valer a segunda etapa
do trabalho. Curiosamente, os ingleses também foram os adversários, mas agora
no Maracanã, dia 2 de junho.
Um mês
depois, apenas um mês, o Brasil reconquistou um pouco do respeito perdido. Com
a maioria dos jogadores convocada por Mano, mas com mexidas estruturais bem
claras, o time foi construído aos poucos.
Depois
dos ingleses, os franceses deram a Scolari seu primeiro triunfo significativo.
Na sequência, a seleção derrubou 5 adversários de um torneio internacional e terminou
com o título. Simples, não?.
Contra o
Brasil, só de jogos oficiais, Vicente Del Bosque completou seu 46º. Não dá para
comparar.
Em 450
minutos, a verdade é que Felipão deu um jeito no time. Neymar passou a jogar
mais próximo do que se espera de um jogador de seleção e de um astro
internacional, Fred respondeu muito bem à confiança, Hulk mostrou que é muito
útil...
Então,
acabaram os problemas?
Claro que
não, a seleção ganhou mais uma vez o torneio que perde a validade quando
começar o Mundial. Mas para quem continua sendo muito mal cuidado pelos
cartolas e desprezado pela mídia internacional, serve de alerta.
O Brasil
está vivo, e vai precisar trabalhar muito. Para vencer a Copa do Mundo é outra
conversa. Para quem precisava de confiança, a missão está cumprida. Se jogar o
Mundial como enfrentou a Espanha, poderá participar da festa.
Em nenhum
confronto na Copa das Confederações o time sofreu o primeiro gol. É muito
difícil virar uma partida de Mundial. Por enquanto, pode-se dizer que foi bem,
mas ainda não viveu boa parte das situações necessárias para ganhar o carimbo
de favorito.
Felipão
provou ser um mestre na gestão do vestiário. Nesses eventos curtos, é
fenomenal. Sem tempo para treinar, ele se vira na base da conversa.
Valeu,
por enquanto!
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